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Escândalo da Raríssimas pode ser muito maior

A ex-presidente da Raríssimas fez uma denuncia de um alegado desvio de fundos numa delegação da Maia da instituição de apoio a crianças com doenças raras. De acordo com o programa Sexta às 9 da RTP, que teve acesso a uma auditoria às contas da instituição, o escândalo da Raríssimas pode ser muito maior.

Paula Brito e Costa revela, em entrevista à RTP, que a ex-vice-presidente da associação Joaquina Teixeira terá “desviado dinheiro para o filho e para empresas de familiares”.

“Passou-me pelas mãos uma lista de documentos com uma lista enorme de donativos de uma empresa do irmão da senhora à Raríssimas.”

Paula Brito e Costa diz que procurou perceber junto de Jorge Nunes do que se tratava no tal “documento de quatro páginas de donativos”.

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E é nessa entrevista que a ex-presidente mostrou uma auditoria da PKF e fala de “desvio de fundos, fraude fiscal, branqueamento de capitais, provavelmente fuga ao Fisco, desvio de dinheiros da Raríssimas”, disse Paula Brito e Costa, à RTP.

À RTP, Paula Brito e Costa afirma convicatamente que é Joaquina Teixeira, antiga vice-presidente da instituição, que está na origem da “cabala” que a ex-presidente da Raríssimas diz ter sido alvo.

“Sim. De certeza absoluta”, respondeu e disse as razões para Joaquina Teixeira não aparecer.

“É difícil dar a cara. Ela tem um processo no DIAP, um processo muito complexo”, salientou Paula Brito e Costa.

De acordo com dados fornecidos pela ex-presidente da instituição, o desvio de donativos na Raríssimas da Maia foi superior a 131.536 mil euros entre 2013 e 2016.

Além disso, existem cerca de 57 mil euros em peditórios que, segundo conta a RTP, “nunca entraram na Raríssimas”.

De acordo com a televisão pública, Joaquina Teixeira recusou dar uma entrevista “depois de se ter aconselhado com o advogado”, tal como os antigos tesoureiros que estiveram na base da denúncia da reportagem da TVI.

 

 

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