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Pasteleiro de Aveiro chegou fogo à colega por “brincadeira”, pois “era costume andarem a atirar álcool uns aos outros”

Um homem de 30 anos foi presente ao Tribunal de Aveiro para uma primeira sessão de julgamento na sequência de ter ateado fogo a uma ex-colega de trabalho. Perante o juiz, o homem diz que o fez por “brincadeira” e mostrou-se arrependido por aquilo que fez em setembro de 2018.

“Era costume no final do serviço andarem a atirar álcool uns aos outros”, disse o pasteleiro, que está acusado de atear fogo, em Aveiro, a uma ex-colega de trabalho que era empregada de mesa e bar no estabelecimento onde tudo aconteceu.

O homem revela que o isqueiro usado estava avariado e por isso não mediu as consequências quando fez uso do mesmo.

“Foi uma brincadeira muito estúpida. Serviu de lição para mim e para os outros todos”, reconheceu no Tribunal de Aveiro o homem, citado pela agência Lusa.

Já a vítima diz que não consegue perdoar o homem. “Só me questiono porque é que ele acenderia o isqueiro três vezes. Se fosse em tom de brincadeira nunca acenderia o isqueiro”, referiu a vítima em tribunal.

A mulher viu ser-lhe despejado um frasco de álcool e foi-lhe ateado fogo, segundo a acusação do Ministério Público.

O homem acabaria por levar a mulher ao Hospital de Aveiro, sendo que, posteriormente, esta seria transferida para a Unidade de Queimados do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra.

O homem está acusado de um crime de ofensa à integridade física qualificada.

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