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“Era a Taça Lucílio Baptista, não era? Lembro-me bem…”, afirma Carlos Xavier

O antigo futebolista Carlos Xavier considera que o Sporting “tem de estar com o pé atrás” relativamente à arbitragem. E numa análise à Taça da Liga, viaja por um erro que o próprio Lucílio Batista assumiu, num célebre Sporting-Benfica, numa final daquela competição.

Analisando as últimas nomeações, em particular a de Tiago Martins para o embate com o Mafra, para a Taça da Liga, jogo que os leões venceram por 2-0, o ex-internacional português receia que os resultados possam não ser decididos no relvado.  

“Temos de estar sempre de pé atrás com esta gente. Já sabemos do que são capazes. Já nos escamotearam quatro pontos e muitos mais estão a caminho”, afirmou, numa alusão aos dois empates que a formação de Rúben Amorim já perdeu na I Liga.  

Carlos Xavier afirma que os leões são mesmo o “alvo a abater”, em virtude das boas exibições, da liderança do campeonato e pelas demonstrações de força que vem denotando, contrariando teorias que colocavam a turma de Alvalade fora da luta pelo título, que seria discutida a dois, entre FC Porto e Benfica. 

“Somos o alvo a abater, mesmo sendo a equipa com mais fair-play entre os grandes. O Sporting discute o jogo dentro das quatro linhas e depois há sempre maneira de nos prejudicar”, afirmou Carlos Xavier, na Sporting TV. 

O ex-jogador recorda o mais recente desaire da equipa leonina, no campeonato, e as incidências desse encontro, cuja arbitragem, de Luís Godinho, gerou uma onda de indignação nas hostes leoninas, bem como uma ‘guerra de palavras’ com a Associação de Futebol de Évora

“Vimos o que aconteceu em Famalicão, com o VAR a tirar-nos pontos. O árbitro é que tem de decidir, independentemente que o VAR veja alguma falta, o árbitro é que tem de decidir. Eles têm de se habituar a despir a camisola, mas, infelizmente, não é assim”, disparou Xavier. 

Estas declarações foram feitas durante uma antevisão do jogo entre o Sporting e o Mafra, disputado ontem em Alvalade, que os leões venceram por 2-0, com golos de Sporar e Tabata, num encontro em que Amorim poupou alguns dos habituais titulares e lançou jovens, que mostraram, uma vez mais, credenciais. 

“Rúben Amorim tem uma série de jogadores necessários para ter sucesso nesta Taça da Liga”, realça Carlos Xavier, que não retira o foco da arbitragem, recordando uma célebre final desta competição, entre Benfica e Sporting, marcada por um erro de arbitragem do então árbitro Lucílio Baptista.  

“Já sabemos que mudou o figurino, pensei que tivessem mudado o nome há algum tempo. Era a Taça Lucílio Baptista, não era? Recordo-me bem”, diz, remetendo-nos para o encontro entre leões e águias, em 2008/09, com vitória dos encarnados. 

O jogo ficou marcado por um erro daquele juiz, que apontou uma grande penalidade a favor do Benfica, aos 74 minutos, quando o Sporting vencia por 1-0. O próprio Lucílio Baptista viria, mais tarde, a assumir o erro, ao considerar mão dentro da área, quando a bola bateu no peito do defesa Pedro Silva, que viria a ser expulso, no seguimento do lance.  

O penálti foi convertido em golo, o Benfica empatou e conquistou o troféu, no desempate por grandes penalidades. 

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