Fórmula 1

Equipas acordam em reduzir custos

13.06.2010 Montreal, Canada, Lucas di Grassi (BRA), Virgin Racing - Formula 1 World Championship, Rd 8, Canadian Grand Prix © Copyright: Cosworth - Editorial copyright free

As equipas de Fórmula 1 concordaram em reduzir os custos na reunião do Grupo de Trabalho da disciplina na reunião tida esta semana em Genebra.

Os construtores envolvidos na disciplina máxima deram o seu aval em diminuir o preço dos motores às equipas clientes, de modo a assegurar que nenhuma formação ficaria sem propulsor, de modo a manter os atuais V6 turbo, pelo menos até 2020.

Foi dado o prazo até à passada sexta-feira para que Mercedes, Ferrari, Renault e Honda apresentassem propostas à Federação Internacional do Automóvel (FIA) nas reuniões da comissão do grupo de estratégia da F1 em Genebra, na segunda-feira e na terça-feira.

Apesar da FIA não apresentar um comunicado oficial final, um porta-voz da entidade federativa adiantou que foram feitos progressos, com os novos regulamentos a entrarem totalmente em vigor a partir de 2018.

O presidente da FIA; Jean Todt, e o promotor da F1, Bernie Ecclestone, propuseram um motor alternativo mais barato, mas tal foi rejeitado, e a ideia não irá por diante.

GP MALESIA F1/2015 - 29/03/2015 © FOTO STUDIO COLOMBO X FERRARI MEDIA (© COPYRIGHT FREE)

A dificuldade da Red Bull em obter um motor para 2016 fez levantar o problema, depois de ter rescindido contrato com a Renault e não ter conseguido um acordo com Mercedes, Ferrari ou Honda.

Desde que se iniciou a mais recente era dos motores V6 Turbo, em 2014, eles custavam às equipas clientes cerca de 20 milhões de euros por época, mas com o novo acordo aceite pelos construtores esse valor deverá descer aos 12 milhões.

Para reduzir ainda mais os custos, o número de caixas de velocidades permitidas por temporada vai descer para apenas três.

Como é habitual, todas estas mudanças terão de ser formalmente retificadas pelo Conselho Mundial da FIA.

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