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A época de 2017 “foi a mais dura” da carreira de Sebastien Ogier

Sebastien Ogier admitiu que a temporada de 2017 “foi a mais dura” daquelas que experimentou ao longo da sua carreira no Campeonato do Mundo de Ralis. Depois de se ter consagrado Campeão do Mundo pela quinta vez, o francês fez uma análise a uma temporada onde nem tudo foram facilidades.

Para além de Thierry Neuville e Ott Tanak terem sido adversários diretos até à penúltima prova da temporada, Ogier teve também de contar com o facto de nem sempre ter contado com o melhor carro do pelotão.

O pentacampeão deu à M-Sport o seu terceiro título de construtores numa década, mas o Ford Fiesta RS WRC não era o carro mais forte do campeonato, e isso percebeu-se em vários momentos da época, nomeadamente quando Thierry Neuville ou Kris Meeke venceram, ainda que os companheiros de equipa de Sebastien Ogier, Ott Tanak e Elfyn Evans também o tenham feito.

“Não tenho qualquer dúvida que esta temporada de WRC foi a mais dura da minha carreira. O que é uma boa coisa para a disciplina. Thierry dizia muitas vezes que era bom ver tantos vencedores diferentes e várias equipas a ganhar pelo menos duas provas. Este novos WRC são igualmente sensacionais de guiar. Tive que me bater arduamente, talvez ainda mais do que no passado”, reconheceu o Campeão do Mundo.
Vários títulos conseguidos anteriormente não fizeram Sebastien Ogier emocionar-se menos com este quinto cetro, pelo que as lágrimas também lhe vieram aos olhos no final do Rali de Gales/Grã-Bretanha.

“Não consigo controlar as emoções. Esta foi uma das mais belas da minha carreira. Apenas o nascimento do meu filho foi mais forte. Aceitamos o desafio no começo do ano. Malcom (Wilson, o ‘patrão’ da M-Sport) e a sua equipa nunca tinham ganho mas merecem todos pelo que conseguiram fazer com um orçamento menor do que os construtores”, salientou ainda o francês.

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