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Epidemia de sarampo: Alerta ainda é elevado, avisa a DGS

A Direção-Geral da Saúde (DGS) revela que a vigilância da epidemia de sarampo se mantém em “nível de alerta elevado”.  Trata-se de uma medida cautelar, pois a atividade epidémica está classificada como “controlada também na Região de Lisboa e Vale do Tejo”.

Em comunicado, a DGS salienta que a pior fase da epidemia já passou, mas que o sarampo ainda justifica um “nível de alerta elevado”.

“Em resultado dos trabalhos conjuntos desenvolvidos entre todos os organismos e em todos os níveis do Serviço Nacional de Saúde e, igualmente, devido à colaboração dos serviços dependentes do Ministério da Educação, a atividade epidémica do sarampo iniciada em fevereiro de 2017 é, agora, considerada controlada também na Região de Lisboa e Vale do Tejo”, adianta o regulador.

O texto dá ainda a conhecer o registo, em maio, de “um novo caso” na região do Alentejo, “importado da Roménia, sem qualquer relação com as cadeias de transmissão já conhecidas em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve”.

“Todas as medidas preventivas foram adotadas em relação” a esta situação, acrescenta a DGS, que opta por sublinhar “o sucesso” alcançado no controlo da epidemia, “consequência dos esforços desenvolvidos coletivamente”.

Ainda assim Portugal está “em nível de alerta elevado, no que se refere a vigilância epidemiológica” do sarampo, estando confirmados 31 casos de entre as 158 notificações feitas neste ano.

De acordo com a última atualização de dados disponível no site da DGS, mais de metade dos casos (61 por cento) ocorreu em pessoas não vacinadas, 42 por cento em profissionais de saúde e quase metade (45 por cento) dos casos confirmados precisou de internamento.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a que apresenta mais casos confirmados (22), 12 dos quais em pessoas não vacinadas, e um óbito. Oito pacientes necessitaram de internamento, mas todos já tiveram alta.

Na região do Algarve, a DGS registou sete casos confirmados de sarampo, cinco dos quais em não vacinados. Quatro dos casos ocorreram em crianças com idade inferior a um ano e todas as cinco pessoas que precisaram de internamento já tiveram alta.

Além do caso importado registados na região do Alentejo, a DGS registou outro caso importado na região Norte, de uma criança que não estava vacinada e precisou de ser internada, mas já teve alta hospitalar.

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