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Epidemia de Ébola: Japão na frente para aprovação de medicamento experimental

ebolaA Organização Mundial de Saúde recebeu uma proposta formal do Japão para aprovação do primeiro medicamento contra o vírus do Ébola. O governo nipónico ofereceu o tratamento, ainda experimental, e aguarda que este seja o primeiro a ser homologado pela OMS.

O Japão entrou na corrida pela busca do primeiro medicamento contra o Ébola a ser homologado pela Organização Mundial de Saúde.

Ontem, um porta-voz do governo nipónico revelou que o país ofereceu várias doses do tratamento, ainda experimental, para um vírus que este ano já provocou quase 1500 mortos.

“O nosso país está, caso a Organização Mundial de Saúde o requeira, preparado para fornecer o medicamento que está pronto para ser aprovado e num trabalho de cooperação com o produtor”, adiantou Yoshihide Suga, o porta-voz do executivo nipónico.

A revelação surge numa altura em que muitas farmacêuticas entraram numa corrida contra o tempo para serem as primeiras a conseguir a aprovação de um medicamento contra o Ébola. Em causa está o receio causado pelo evoluir da epidemia na África ocidental, que já conta, a nível oficial, com 2615 casos identificados e 1427 vítimas mortais.

Uma corrida que foi acelerada pela própria OMS, que promoveu um debate interno sobre os problemas éticos de permitir tratamentos não homologados, como aconteceu com o ZMapp. O medicamento experimental foi cedido, com autorização da OMS, a dois cidadãos norte-americanos e a um espanhol: os dois primeiros melhoraram, o espanhol morreu.

O vírus do Ébola rapidamente passou de um surto na Guiné-Conacri para uma epidemia presente em mais três países: Libéria (de onde era natural mais de metade dos mortos), Serra Leoa e Nigéria.

A 8 de agosto passado, a OMS comprovou os receios de um agravar da epidemia ao classificar o Ébola como uma “emergência de saúde pública de interesse internacional”.

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