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Entradas irregulares na UE caíram 30 por cento, mas chegadas a Espanha duplicaram

As entradas irregulares de migrantes na União Europeia até finais de novembro caíram 30 por cento relativamente ao período homólogo de 2017, embora as chegadas a Espanha por via do Mediterrâneo tenham mais do que duplicado comparativamente ao ano anterior.

De acordo com os dados publicados hoje pela a Agência Europeia da Guarda Costeira e de Fronteiras, também conhecida por Frontex, nos primeiros 11 meses de 2018 o número de entradas irregulares no espaço comunitário diminuiu 30 por cento, em relação a igual período do ano passado, para 138.000, “maioritariamente devido a uma pressão migratória mais baixa no Mediterrâneo Central”.

“Um mês antes do final do ano, 2018 mantém-se no trilho para ter o menor número de travessias ilegais das fronteiras desde 2014”, pode ler-se no comunicado.

Os dados da Frontex corroboram a mensagem que a Comissão Europeia tem repetido insistentemente nos últimos meses, de que a pressão migratória na UE atingiu os níveis mais baixos desde o início da crise das migrações.

Em novembro, apenas 8.800 entradas ilegais foram detetadas nas principais rotas migratórias da UE, 44 por cento menos do que no mesmo mês do ano passado.

A rota do Mediterrâneo Ocidental manteve-se como a mais ativa, sendo responsável por mais de metade (4.900) das deteções de travessias ilegais na UE, uma subida de 29 por cento relativamente a novembro de 2017.

Até novembro, quase 53.000 migrantes ilegais, na sua maioria provenientes de Marrocos, Guiné Conacri e Mali, chegaram a Espanha através desta rota, mais do dobro do número do mesmo período do ano passado.

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