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Eni e ExxonMobil esperam fechar acordos para venda de gás moçambicano em janeiro

“Estes compromissos serão um passo importante para o projeto de LNG [Gás Natural Liquefeito] do Rovuma e fornecerão uma sólida base para garantir o financiamento de projetos. Esta conquista destaca a força da nossa parceria e compromisso com o desenvolvimento dos recursos naturais de Moçambique”, disse Massimo Mantovani, responsável pelo marketing da italiana Eni, citado no comunicado.

O projeto Rovuma LNG é operado pela Mozambique Rovuma Venture, uma ‘joint venture’ cujos acionistas são a ExxonMobil, Eni e CNODC – China National Oil and Gas Exploration and Development Corporation, que, conjuntamente, detêm uma participação de 70 por cento por cento na concessão da área 4, cabendo três parcelas de 10 por cento à coreana Kogas, Galp Energia e Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) de Moçambique.

Estes compromissos serão “um marco fundamental que permite aos participantes avançar rapidamente para uma decisão final de investimento em 2019”, refere o documento.

Na semana passada, o Governo moçambicano anunciou que estava a rever o plano de desenvolvimento do consórcio liderado pelas multinacionais Eni e ExxonMobil para exploração de gás na bacia do Rovuma.

Este é o segundo projeto anunciado para exploração e liquefação de gás natural na área 4.

O consórcio anunciou há um ano a decisão final de investimento para explorar a zona sul dos depósitos de gás Coral – descobertos dentro da mesma -, num projeto que consiste numa plataforma flutuante (que está a ser construída) capaz de captar, liquefazer e exportar o gás para cargueiros.

O projeto Coral Sul deverá começar a produzir a partir de 2022 ao ritmo de 3,4 milhões de toneladas por ano, enquanto o projeto Rovuma LNG com gás extraído da zona Mamba deverá arrancar em 2024 com capacidade para fornecer 4,5 vezes mais, em simultâneo.

Em paralelo, um outro consórcio vai explorar a Área 1 da bacia do Rovuma, liderado pela petrolífera norte-americana Anadarko.

O plano de desenvolvimento do consórcio da Área 1 foi aprovado pelo Governo moçambicano em fevereiro para a península de Afungi, distrito de Palma, na província de Cabo Delgado.

Junto à vila de Palma – já chamada de futura cidade do gás -, estão a avançar obras para instalação de uma fábrica de liquefação de gás e infraestruturas associadas com capacidade para exportar 12 milhões de toneladas por ano.

A decisão final de investimento do consórcio da área 1 é também esperada para 2019.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: ÁfricaMoçambique

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