Ana Rita Cavaco criticou a “inoperância” do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e apontou os enfermeiros como exemplo. “Quando um enfermeiro vai de baixa e é substituído isso não pode contar como uma contratação”, apontou.
Em declarações à TSF, a bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE) afirmou que faltam 30 mil profissionais da enfermagem ao SNS, que continua “subfinanciado”.
A responsável negou que o número de enfermeiros contratados corresponda aos dados que têm sido anunciados pela tutela e deixou dois exemplos bem específicos.
“Não podemos contar com aqueles que vêm substituir os outros”, começou por avançar.
“Quando um enfermeiro vai de baixa e é substituído isso não pode contar como uma contratação”, afirmou a bastonária.
“A mesma coisa” aconteceu com o concurso para os centros de saúde: “Para termos uma ideia da inoperância daquilo que é o SNS, só agora é que eles estão a ser colocados dos centros de saúde e estão a sair dos hospitais, estão a deixar desfalcados os hospitais”.
Para além da falta de enfermeiros, Ana Rita Cavaco apontou um outro problema do SNS: as vagas para os ‘boys’ dos partidos que se vão alternando no poder.
“Se estamos a nomear para o SNS aquelas pessoas que temos de empregar porque têm cartão político, não vamos conseguir organizar devidamente o SNS”, acusou a bastonária.
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