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Energia: Álvaro Santos Pereira garante continuidade das políticas do setor

alvaro_santos_pereiraA demissão de Henrique Gomes, hoje substituído no cargo do secretário de Estado da Energia por Artur Trindade, não vai alterar uma vírgula à política traçada pelo Governo para o setor. A garantia foi dada pelo ministro Álvaro Santos Pereira, que realçou ainda a necessidade de cumprir o memorando de entendimento com a troika.

Artur Trindade foi hoje empossado secretário de Estado da Energia, depois de Henrique Gomes ter batido a porta com estrondo. O anterior governante terá saído após tentar corrigir, sem sucesso, as rendas excessivas da EDP. A primeira baixa na equipa de Passos Coelho, ao fim de nove meses de governação, levou a oposição a questionar e criticar a política energética: só que esta é para manter, garantiu Álvaro Santos Pereira.

“As políticas do ministério e do Governo em relação ao setor da energia irão ser mantidas e iremos cumprir integralmente os preceitos do memorando de entendimento”, assegurou o ministro da Economia, ainda no olho do furacão depois do recente voto de confiança dado pelo primeiro-ministro.

Segundo o Jornal de Negócios, Henrique Gomes terá renunciado, na semana passada, por ter sido impedido de diagnosticar, numa conferência que decorreu no ISEG, os efeitos das rendas excessivas na evolução futura das tarifas da eletricidade. O elevado preço das tarifas da eletricidade terá sido outro dos pontos que mais discórdia terá criado dentro do Governo. O primeiro-ministro já veio a público negar que a saída de Henrique Gomes tenha sido motivada por pressões do setor energético. “Era o que faltava, nem pensar nisso”, respondeu Passos Coelho.

A vaga foi hoje composta com a ‘promoção’ de Artur Trindade, que era o diretor de custos e proveitos da Entidade Reguladora do Setor Energético. A tomada de posse, no Palácio de Belém, foi presidida por Cavaco Silva, Presidente da República, acompanhado no ato pelo primeiro-ministro e pelo ministro da Economia. Estiveram ainda presentes o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, e quatro secretários de Estado.

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