Rika Okada, dada como desaparecida desde 21 de março, foi assassinada. O crime foi descoberto após as autoridades japonesas terem descoberto o cadáver: foi enviado por correio expresso de Osaka, onde vivia, para um armazém em Tóquio. Tudo pago pela conta da vítima.
O Japão está em choque a descoberta de uma ‘encomenda’ macabra: uma mulher de 29 anos foi assassinada e o cadáver enviado por correio expresso da morada da própria vítima para um armazém.
Para completar o horror, acrescente-se que todas as despesas foram pagas através do cartão de crédito da mulher assassinada, que era enfermeira de profissão.
O caso está a ser investigado desde que, a 21 de março, Rika Okada foi dada como desaparecida, em Osaka.
Ontem, a polícia japonesa anunciou ter encontrado o cadáver da enfermeira. Estava depositado num armazém em Hacioji, na área metropolitana de Tóquio.
O corpo, que apresentava marcas de ferimentos provocados por arma branca, estava dentro de uma caixa com dois metros de comprimento e que tinha uma etiqueta a dizer ‘ningyo’ (boneca, em japonês).
Ao apurarem como um corpo desaparecido em Osaka foi aparecer em Tóquio, as autoridades descobriram que a ‘encomenda’ fora enviada por correio expresso, tendo como remetente o nome e a morada de Rika Okada.
Quer o envio pelo correio, quer o aluguer do armazém foram pagos através do cartão de crédito da mulher.
A polícia adiantou ainda que já deteve uma suspeita: uma brasileira de 29 anos, com ascendência japonesa, que fora colega de escola da vítima e que estaria a tentar fugir através da China.
A brasileira, que mora no condomínio onde se encontra o armazém para o qual a ‘encomenda’ fora enviada, saiu de Tóquio num voo comercial para Xangai (China), mas utilizou um passaporte falso: o de Rika Okada.
Esta deixou um post no Facebook, o último antes de ser dada como desaparecida: ia encontrar-se com “uma velha amiga” que não via “há uma década”.