O Instituto Nacional de Normalização e Qualidade de Moçambique (INOQ), uma entidade governamental, considera que a maioria das empresas moçambicanas não está preparada para prestar serviços nos projetos de hidrocarbonetos no país.
“Quando as empresas vêm pedir a certificação, temos de visitar as suas instalações, mas não encontramos nada em termos de gestão”, afirmou o diretor-geral do INOQ, Alfredo Sitoe, citado hoje pelo diário Notícias.
Alfredo Sitoe defende a necessidade de as empresas que pretendem prestar serviços e fornecer bens às multinacionais envolvidas na exploração de hidrocarbonetos conhecerem as normas de qualidade.
A petrolífera norte-americana Anadarko, prosseguiu, está neste momento a fazer o registo de empresas que poderão prestar serviços ao projeto de desenvolvimento de gás natural da Área 1, na Bacia do Rovuma, norte de Moçambique, para depois receberem apoio do INOQ na instalação de sistemas de gestão necessários para certificação.
No âmbito da preparação do empresariado moçambicano para parceiras com as multinacionais do setor energético, o INOQ recebeu recentemente autorização para fazer acreditação na norma ISO 90012015, exigida pelas petrolíferas, acrescentou Alfredo Sitoe
Dezenas de multinacionais estão envolvidas na pesquisa e exploração de hidrocarbonetos em Moçambique, principalmente carvão e gás.
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