Economia

Falências: 3408 empresas fecharam portas entre janeiro e setembro

construcaoInsolvências aumentaram em 2011, atingindo 3408 empresas entre janeiro e setembro, o que representa uma média de 13 por dia, segundo dados da COSEC – Companhia de Seguro de Créditos. Em comparação com o ano passado, verificam-se mais 313 falências (10 por cento) do que em 2010.

Não são números animadores para o setor empresarial, que reflete os efeitos da crise. Há mais empresas a fechar portas em 2011, com um aumento de 10 por cento em comparação com o ano passado e um total elevado: 3408 insolvências nos nove primeiros meses do ano.

“A distribuição de insolvências por distrito mantém-se inalterada, em comparação com o trimestre anterior”, segundo dados fornecidos pela COSEC. Por outro lado, as empresas dos ramos da construção (27 por cento) e do comércio (21 pontos percentuais) lideram esta estatística negra, destaca a mesma fonte.

Os distritos mais afetados são Porto, Lisboa e Braga, por esta ordem. No Porto, verificaram-se 829 insolvências, cerca de um quarto do total registado no País. Já Lisboa tem 716 falências, o que representa 21 por cento. O distrito de Braga assinala 13 por cento do total, com 439 casos.

Na causa desta distribuição estão precisamente os distritos com menor força empresarial e menos construção: Bragança (16 empresas que fecharam as portas) e Beja (11 insolvências), o que constitui 0,5 e 0,3 por cento, respetivamente.

Segundo a COSEC, 912 falências dizem respeito a empresas dos setores construção e de materiais (27 por cento). No ramo alimentar, automóvel e de vestuário, há 674 insolvências, o que representa 20 por cento. Os setores têxtil e do calçado (456 encerramentos de atividade) e do agroalimentar (460) ocupam também os lugares de topo nesta lista.

Em todo o mundo, tendo como base o Índice Global de Insolvências da Euler Ermes, verifica-se uma descida, que inverte a tendência registada nos últimos dois anos, onde se verificou um pico. Em 2010, registou-se uma quebra de cinco por cento.

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