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Empresa de transportes da AMP deve ser “decisão de todos”

O autarca de Valongo defendeu hoje que a criação da empresa metropolitana de transportes deve ser uma decisão dos 17 municípios da Área Metropolitana do Porto, e garantiu apoio ao autarca de Gondomar que está disponível para ser presidente.

Na reunião desta manhã da Área Metropolitana do Porto (AMP), o presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, defendeu que, numa altura em que está já em consulta pública “o diploma chapéu” que permitirá às duas áreas metropolitanas do país – Porto e Lisboa – criar empresas metropolitanas de transportes, é “absolutamente importante” que este caminho seja validado pelos 17 municípios que compõem a AMP.

“Esta entidade vai regular todos os transportes [na AMP], públicos e privados, nos próximos anos. Espero que seja uma decisão de todos e não dos do costume”, afirmou.

Já o presidente da Câmara de Gondomar e coordenador da área dos transportes da AMP, Marco Martins, defendeu que é tempo de estabilizar o “caminho” que tem sido diferente de executivo para executivo.

“Precisamos de estabilidade, antes era de uma maneira, agora é de outra. Espero que não mude com o próximo executivo”, declarou lembrando que, em tempos, a ideia era integrar a gestão de todos os transportes na área metropolitana no agrupamento de Transportes Intermodais do Porto (TIP).

Marco Martins assegurou ainda estar disponível para assumir a presidência da empresa metropolitana de transportes, caso a mesma venha a ser criada, posição que será apoiada pelos municípios de Valongo e da Trofa, que na reunião de hoje manifestaram a sua intenção de apoiar o nome do autarca.

A criação de uma empresa metropolitana de transportes capaz de gerir não só a bilhética como o concurso de transportes e a sua fiscalização tinha já sido defendida várias vezes pelo presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, a última das quais em março.

“Temos também resultante da cimeira de Sintra desafios pela frente (…). A criação de uma estrutura que faça coabitar os diferentes objetos da nossa intervenção, a bilhética, a gestão de rede, a gestão do concurso e da sua fiscalização. É desse exemplo a vontade de criação de uma empresa metropolitana de transportes que na AMP consiga gerir muito deste processo”, disse à data aquele responsável.

Lusa

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