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Emprego: O que ‘sobra’ não chega aos 310 euros de salário desde a chegada da troika

trabalhadores fabrisAs contas ao emprego, desde a intervenção da troika, indicam que só no escalão inferior aos 310 euros por mês, abaixo do limiar da pobreza, é que foram criados mais postos de trabalho do que os destruídos. Os números apontam ainda para mais pessoas a ganhar acima de 3000 euros.

Uma análise ao emprego em Portugal desde a chegada da troika, em maio de 2011, comparando os postos de trabalho que têm sido criados com os que têm sido destruídos, permitiu concluir que o único trabalho que tem crescido é o pago abaixo dos 310 euros por mês, um valor abaixo do limiar da pobreza. Os dados surgem quando a taxa de desemprego em Portugal, no primeiro trimestre de 2013, subiu para 17,7 por cento.

Nas contas do Diário de Notícias, a criação líquida de emprego (mais postos criados do que destruídos) só tem existido para os salários abaixo de 310 euros, bem longe dos 419,22 euros do limiar da pobreza. Foram mais 21 mil postos de trabalho, sendo agora 140 mil os trabalhadores cujo rendimento mensal não atinge os 310 euros.

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