Economia

Emprego no setor cultural e criativo aumentou 12,2 por cento em 2018

O setor cultural e criativo empregava, em 2018, em Portugal cerca de 131.400 pessoas, um aumento de 12,2 por cento em relação a 2017, revelou hoje o Instituto Nacional e Estatística (INE).

Segundo as estatísticas anuais do INE relativas à Cultura, a população empregada neste setor em 2018 representava 2,7 por cento do total em Portugal.

Analisando o perfil de quem trabalha nesta área, em 2018 havia mais homens do que mulheres no setor cultural e criativo – 57,8 por cento contra 48,9 por cento -, a maioria tinha mais de 35 anos (64,5 por cento) e formação em ensino superior (57,8 por cento).

“O emprego nas atividades culturais e criativas caracterizava-se por ser mais escolarizado do que o emprego total da economia”, refere o INE.

Quanto ao panorama empresarial de âmbito criativo e cultural, o instituto remete para dados de 2017, revelando que existiam 61.916 empresas, ou seja, mais 5,7 por cento do que em 2016.

O volume de negócios foi de 6,3 mil milhões de euros, metade do qual (48,1 por cento) disse respeito a empresas de comércio a retalho de jornais, revistas e artigos de papelaria, agências de publicidade e atividades de televisão.

Aquelas 61.916 empresas de cultura representavam 5 por cento do total de empresas da economia portuguesa em 2017.

A balança comercial de bens culturais continuou a ter um saldo negativo, agravado em 2018 em 34,7 milhões de euros para um total de 231,5 milhões de euros.

Isto significa que, em 2018, Portugal exportou 167,6 milhões de euros de bens culturais, como artesanato (35 por cento), joalharia (24,9 por cento) e livros (16,1 por cento), e importou bens no valor total de 399,1 milhões de euros, dos quais 19,5 por cento corresponderam a artigos de joalharia, 15,7 por cento a jornais e periódicos e 13,3 por cento a livros.

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