O embaixador dos Estados Unidos na China desloca-se esta semana ao Tibete, na primeira visita em quatro anos, já que o acesso à região é altamente controlado para diplomatas e jornalistas estrangeiros, foi hoje anunciado.
A visita de Terry Branstad ocorre dois meses depois de um relatório do Departamento de Estado dos EUA ter acusado Pequim de “bloquear sistematicamente” o acesso à região, de acordo com a embaixada norte-americana.
Branstad vai visitar a província de Qinghai, no noroeste da China, onde vivem muitos tibetanos, e a Região Autónoma do Tibete de 19 a 25 de maio, disse uma porta-voz daquela representação diplomática.
“Esta visita é uma oportunidade para o embaixador debater com os líderes locais preocupações de longa data sobre as restrições à liberdade religiosa e à preservação da cultura e da língua tibetanas”, disse.
“O embaixador saúda esta oportunidade de visitar a Região Autónoma do Tibete e incentiva as autoridades a darem acesso à região a todos os cidadãos norte-americanos”, acrescentou.
O programa de Terry Branstad inclui reuniões oficiais, mas também visitas a escolas e locais de património religioso e cultural.
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