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Em prisão domiciliária, Kim Dotcom anuncia o Partido da Internet

megaupload O fundador do Megaupload viu um juiz da Nova Zelândia a negar o pedido da justiça norte-americana para que fosse transferido da prisão domiciliária para a convencional. Kim Dotcom garante que está “falido” e anuncia que vai criar um novo Partido da Internet, agora nos EUA.

Kim Dotcom vai continuar em prisão domiciliária na Nova Zelândia enquanto aguarda pelo julgamento do processo de extradição, apresentado pelos EUA.

O fundador do site Megaupload viu o juiz Nevin Dawson negar um pedido da justiça norte-americana, que quer Dotcom na prisão por temer a fuga antes de ser julgada a extradição.

De acordo com os EUA, o Megaupload garantiu ao fundador uma fortuna de 40 milhões de dólares, que terá sido escondida em paraísos fiscais até que seja concretizada a temida fuga.

Mas Kim Dotcom garante estar “falido” e, para além de uma vida de luxos, lembra que as longas batalhas judiciais que tem enfrentado já lhe custaram mais de 10 milhões de dólares.

Para o juiz Nevin Dawson, não há indícios de que o fundador do Megaupload esteja a planear uma fuga ou continue em contato com outros antigos membros do site.

Embora continue em prisão domiciliária, Kim Dotcom terá de duplicar as visitas semanais ao posto da polícia e está proibido de utilizar qualquer transporte que possibilite uma saída da Nova Zelândia (como helicóptero, avião ou barco).

As medidas são válidas enquanto decorre o processo de extradição. Os EUA querem julgar Kim Dotcom por violação de direitos autorais e de patentes (causados pelo Megaupload), lavagem de dinheiro e extorsão.

Enquanto espera, Kim Dotcom fundou um partido na Nova Zelândia, o Partido da Internet, cujos objetivos passam pela defesa da liberdade na ‘era digital’.

O próximo objetivo é formar um partido igual, com os mesmos objetivos, mas nos Estados Unidos.

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