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“Em janeiro estávamos falidos nas opiniões de diversos cartilheiros”, acusa Pinto da Costa

O presidente do FC Porto não deixa cair no esquecimento uma intervenção da polícia, em Coimbra, após a conquista da Taça de Portugal. Pinto da Costa exige que o Ministério da Administração Interna (MAI) abra um inquérito e apresente conclusões sobre o sucedido que acabou por “manchar” a “dobradinha”.

“Esta dobradinha deu-nos um prazer imaculado. Apenas manchado por uma intervenção policial inaceitável e da qual pedimos um rigoroso inquérito ao ministro da Administração Interna [Eduardo Cabrita]. Do qual esperamos as competentes explicações. De preferência antes da próxima final da Taça. Para que não se repita”, escreve Pinto da Costa, no editorial que assina na revista Dragões.

Na mesma publicação, Pinto da Costa admite que olha já para o que aí vem.

“Gosto mais de olhar o futuro do que invocar o passado”, realçou, dizendo que do passado ficam memórias e troféus no museu.

“Do passado podemos guardar todas as vitórias inesquecíveis designadamente as que conseguimos na Europa e no Mundo e cujos troféus são o orgulho do nosso museu.”

Pinto da Costa aproveita, contudo, para deixar um recado aos que no início do ano antecipavam o fim de Sérgio Conceição no FC Porto.

“Em janeiro último estávamos falidos e mortos nas opiniões de diversos papagaios e cartilheiros instalados em quase todos os meios de comunicação clássicos.”

O presidente do FC Porto critica os meios de comunicação social “falidos” e diz que os dragões tiveram “mesmo de ganhar contra tudo e contra todos.”

Pinto da Costa aproveitou ainda para prosseguir no tom crítico contra os “cartilheiros”, dizendo que foram na última época a “quarta equipa” em campo.

“Houve uma quarta equipa que participou: a dos cartilheiros. Essa equipa, desprovida da menor pinga de ética, tentou, semana a semana, criar a ideia de que o FC Porto estava arredado dos títulos em disputa. Como se enganaram!”

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