As reformas antecipadas corresponderam a 52 por cento do total de pedidos aprovados, em 2013, pela Caixa Geral de Aposentações. Foram aprovadas 20.330, mas só no último trimestre de 2012 entraram 29.815 pedidos. Em causa está o agravamento das condições.
Com medo do “agravamento das condições de passagem à aposentação”, foram muitos os funcionários que, no ano passado, optaram por antecipar a reforma.
Nem todos o conseguiram: ao todo, a Caixa Geral de Aposentações (CGA) só aprovou 20.330.
Os números da CGA, constantes no relatório e contas da mesma entidade, são citados pelo Diário Económico, que realça que mais de metade das aprovações são referentes a pedidos de reforma antecipada.
Os números demonstram bem a dimensão do fenómeno: a CGA aprovou 20.330 passagens à reforma em todo o ano, mas só no último trimestre de 2012, quando foi noticiado o iminente agravamento das condições de passagem à reforma, entraram 29.815 pedidos de reforma.
Um agravamento que se fez sentir quer no aumento da idade, que em janeiro passou a ser de 65 anos para a função pública (não aplicável a quem apresentou o pedido em 2012), quer na taxa de penalização da antecipação, que cresceu de 12,2 para os 14,6 por cento.