Filipe Albuquerque subiu ao pódio das 4 Horas do Estoril, que este domingo encerraram o European Le Mans Series sagrando-se vice-campeão, numa prova complicada para o Zytek da Jota Sport, sobretudo no comprido turno de condução de Simon Dolan.

O piloto português realizou um primeiro turno sem mácula, liderando da largada até que entregou o Zytek ao seu companheiro de equipa, mas Dolan não evitou alguns percalços, nomeadamente um toque e um pião que acabaram por fazer atrasar a equipa.

Depois, já com Harry Tincknell aos comandos do Zytek n.º 38, a Jota Sport pôde recuperar terreno e terminar a corrida na terceira posição, insuficiente para chegar ao título, já que necessitava de vencer com a Signature Alpine a não ir além da quarta posição. A formação francesa acabou no quinto posto e assim foi campeã.

Os problemas de travões sofridos pelo Zytek não foram suficientes apesar das duas penalizações sofridas por Pierre Chatin, no Oreca da Signature Apline, pelo que Filipe Albuquerque não escondeu alguma frustração no final da corrida.

“Claro que gostava de ter conseguido o título, mas também não me posso queixar com o vice-campeonato em que me estreio no ELMS. Foi por muito pouco que não conseguimos. Mas as corridas são mesmo assim, não podemos dar nada como certo”, considerou Filipe Albuquerque.

“Acho que só na altura em que estive ao volante é que as coisas correram com normalidade. Mas mesmo assim foi um turno muito difícil. O circuito do Estoril não facilita as ultrapassagens e exige muita concentração. Mas consegui uma margem de 12 segundos para os nossos adversários, o que me deixou satisfeito, mas ainda faltava muita corrida”, refere ainda o piloto de Coimbra, satisfeito com o seu trabalho.