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Elisabete Jacinto recupera comando dos Camiões no Africa Eco Race

Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe. Pelo menos é o que se percebe do percurso de Elisabete Jacinto no Africa Eco Race, que na quinta etapa da prova recuperou a liderança dos camiões.

Esta quinta tirada, entre Fort Chacal e Wad Assag, tinha uma especial de 419,37 quilómetros, que a piloto do MAN TGS # 404 da equipa Bio-Ritmo cumpriu em 3h44m56s, terminando a 10m06s do vencedor do dia na classificação conjunta de automóveis e camiões, o russo Sergey Kuprianov. Ainda assim Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho terminaram com uma vantagem de 14m20s sobre o belga Igor Bouwens, o segundo melhor entre os camiões.

Fotos: AIFA

O dia terminou bem para as cores nacionais, depois de não ter começado da melhor maneira, devido a um problema logo no arranque, que rapidamente foi solucionado. Depois a piloto do Montijo foi de ‘pé na tábua’ e conseguiu ser sétima na etapa e recuperar o comando da classe T4, onde agora tem 1m40s de vantagem sobre o segundo da categoria, o belga Noel Essers.

A piloto da equipa Bio-Ritmo ocupa agora o sétimo posto da ‘geral’ conjunta de automóveis e camiões. Razão para se sentir orgulhosa no final do dia, apesar do ‘susto’ na largada para a etapa: “Hoje o dia não começou bem porque tivemos que parar cerca de dois quilómetros depois de termos iniciado a especial. Surgiu-nos uma dificuldade mecânica e ficámos ali parados cerca de oito minutos para solucionar o problema. Mas, resolvida a situação demos o nosso melhor para recuperar posições”.

“Esta etapa era complicada em termos de navegação porque era muito ampla, tinha poucas referências no horizonte para nos guiarmos, havia várias pistas paralelas e por isso era muito fácil haver enganos. Mas o Zé (Marques) não errou nenhuma nota e conseguimos seguir sempre o caminho certo com um bom ritmo e, apesar de termos começado mal, acabámos bem”, referiu a piloto portuguesa.

Amanhã será o dia de descanso do Africa Eco Race o qual se cumpre, mais uma vez em Dakhla. Pelo quinto ano consecutivo, o acampamento será instalado na costa do Oceano Atlântico onde o sol e as temperaturas quentes permitirão um verdadeiro dia de repouso tanto para os pilotos e máquinas que recuperam, desta forma, as energias para a segunda semana de corrida que se cumpre maioritariamente na Mauritânia.

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