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Elisabete Jacinto mantém terceiro lugar nos camiões

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Elisabete Jacinto manteve a terceira posição da classificação dos camiões do Africa Eco Race após a realização da dura sétima etapa da prova, que ligou Chami e Amodjar, na Mauritânia.

Nos 414 quilómetros do sector selectivo, constituído por pistas de areia e dunas, a equipa Oleoban teve que se aplicar para concluir a tirada entre os cinco melhores ‘pesados’ em competição.

Com este desempenho, Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho mantiveram não apenas a terceira posição dos camiões T4 como ocupam agora o 15.º lugar da classificação conjunta de automóveis e camiões.

A formação lusa cumpriu com alguma dificuldade e morosidade esta especial, uma vez que as 10 toneladas do MAN TGS de competição tornam muito difícil transpor as zonas de areia quando esta se apresenta mais fina e mole, como era o caso.

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De modo a não perder demasiado tempo, Elisabete Jacinto teve que gerir cautelosamente a entrada nas dunas, como explica: “Os primeiros 100 quilómetros da etapa de hoje eram lindíssimos. Muito rápidos, mas era preciso ter muita perícia na condução”.

“Depois vieram as dunas e foi aí que começaram as nossas dificuldades. Para não ficarmos enterrados fizemos tudo muito lentamente porque o nosso camião é muito pesado e não queríamos ter problemas”, esclarece a piloto do Montijo. “No entanto, a certa altura vimos o Scania parado com a sua tripulação a cavar e decidimos sair dos traços dos camiões. Não foi todavia a opção correta porque acabamos por ficar presos. Estivemos muito tempo a cavar e essa foi a principal razão do nosso atraso”, refere Elisabete.

“Depois de sairmos das dunas viemos sempre a andar rápido e não tivemos mais problemas. Sabemos que a partir de agora as etapas vão sendo cada vez mais difíceis e só desejamos chegar bem classificados ao fim. Vamos ver o que a sorte nos reserva”, acrescentou a piloto portuguesa.

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