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Elisabete Jacinto mantém objetivo apesar das dificuldades

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Elisabete Jacinto e France Clèves sentiram dificuldades no Rallye Aïcha des Gazelles, competição feminina de orientação em todo-o-terreno, que se está a disputar em Marrocos. Mas a equipa do VW Amarok n.º 402 mantém os objetivos.

A dupla luso-belga acumulou uma penalização de 25,81 quilómetros, estando a mais 3,56 quilómetros da dupla que está em terceiro lugar, enfrentando agora uma fase decisiva da prova.

Tratam-se de etapas maratona, que além de mais longas são mais longas (duração de dois dias), onde as participantes não terão à sua disposição a habitual assistência mecânica porque terão que pernoitar no deserto.

Estas especiais são as mais temidas, mas também as mais desafiantes pelo que todas as concorrentes anseiam por ultrapassá-las. Aqui a destreza destas mulheres é testada até ao limite.

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A primeira jornada maratona deste Rallye Aïcha des Gazelles disputa-se entre El Beida e Izougguerhn. A distância ideal a cumprir nos dois dias de etapa é de 230 quilómetros e as concorrentes da categoria Expert terão que assinalar 15 pontos de passagem obrigatória.

A grande dificuldade deste primeiro dia de maratona é a travessia do Erg Chebi onde as suas dunas de cerca de 200 metros de altura tiram o ar até à “Gazela”mais corajosa.

O traçado apresenta poucos marcos de orientação pelo que a navegação torna-se mais complicada. Hoje a equipa 402 vai dormir ao ar livre tendo como companhia o maravilhoso céu estrelado deserto marroquino.

Amanhã as participantes terão um novo desafio: a travessia do Oued Rhéris cujos seis quilómetros de largura vão dar o que fazer às equipas. A chegada ao acampamento em Izougguerhn será o ponto alto do dia.

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