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Elisabete Jacinto mantém aspirações ao pódio no Africa Eco Race

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Elisabete Jacinto mostrou esta sexta-feira, na 10.ª etapa do Africa Eco Race, que o pódio final dos camiões é um objetivo realista. Foi terceira na especial de 379 quilómetros, cumprida em redor de Akjouit (Mauritânia).

A equipa Oleoban imprimiu um ritmo consistente que lhe permitiu ultrapassar com eficiência os obstáculos do traçado tendo terminado atrás do russo Anton Shibalov, da formação KAMAZ, líder da prova, e do Tatra de Tomas Tomecek, o vencedor do dia.

Para Elisabete Jacinto foi um dia demolidor, numa etapa complicada uma vez que a maior parte do traçado da especial era dominado por dunas com areia muito mole.

“A primeira parte foi muito rápida e fizemos vários quilómetros sem problemas. Mas, assim que chegámos às dunas ficámos logo enterrados. Com alguma perícia tirámos o camião e continuámos a andar o mais rápido que podíamos”, começa por referir a piloto do Montijo.

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“A certa altura optei por subir uma duna que não tinha rastos e o camião ficou preso na crista da duna. Fartámo-nos de cavar e demorámos imenso tempo para sair dali”, prossegue Elisabete.

“Depois, como a pressão dos pneus era demasiado baixa, o pneu saiu da jante e lá estivemos nós parados durante mais um bocado. Quando finalmente nos preparávamos para sair percebemos que o amortecedor de direção tinha deixado de funcionar. Ou seja, hoje tivemos uma sucessão de problemas que nos atrasou bastante e não nos deixou evoluir mais na classificação final”, explicou a piloto do MAN TGS da Oleoban.

“Sinto que melhoro a cada ano em que participo nesta competição. Mas, a potência do nosso camião não é suficiente para avançar nos pisos arenosos da Mauritânia e é muito complicado fazer melhor”, considera Elisabete Jacinto, que está confiante para o que ainda falta cumprir do Africa Eco Race.

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