Depois de ter sido terceira na véspera, Elisabete Jacinto conseguiu ser segunda na nona etapa do Africa Eco Race, que esta quinta-feira se disputou entre Aout e Akjouit, na Mauritânia.
A piloto do Montijo foi inclusivamente mais rápida na longa especial de 445 quilómetros que os dois pilotos russos da KAMAZ que lideram a classe T4.
Elisabete, José Marques e Marco Cochinho superaram com distinção as dificuldades do percurso e terminar logo atrás do checo Tomas Tomecek, no ágil Tatra.
O trio do MAN TGS da Oleban viu-se uma vez mais perante um piso menos favorável ao seu MAN TGS uma vez que a etapa atravessou uma grande zona de dunas.No entanto, a formação lusa aproveitou bem o atraso dos pilotos russos, cujos camiões ficaram presos na areia mole, para conseguir uma boa performance.
“Hoje foi mais uma etapa típica da Mauritânia. O percurso era composto por dunas muito difíceis e zonas com muita erva. Era uma especial bastante lenta e trabalhosa”, começa por dizer Elisabete Jacinto.
“Como fomos os oitavos a partir e os sextos a entrar nas dunas não tínhamos muitos traçados à nossa frente e a areia estava pouco compacta. Assim, decidimos seguir pelos trilhos dos carros”, refere a piloto portuguesa.
“Mas não foi uma boa opção porque acabámos por ficar enterrados. Estivemos muito tempo parados a cavar, o que nos atrasou bastante. Depois fizemos tudo com muita cautela”, considera Elisabete Jacinto
“Tivemos que fazer muitas manobras com o camião, no entanto, conseguimos passar os últimos quilómetros de dunas sem problemas. Os KAMAZ também ficaram presos na areia mole e, com esse revés dos russos, nós avançámos e conseguimos chegar em segundo da nossa categoria”, referiu ainda a piloto da Oleoban.
