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Elisabete Jacinto aprendeu com novo revés no Africa Eco Race

Já regressada do 10º Africa Eco Race, Elisabete Jacinto faz o balanço da sua participação na prova, que pelo segundo ano consecutivo não correu dentro das expetativas, já que ao terceiro dia a mecânica do MAN TGS da equipa Bio-Ritmo cedeu. Até aquele ponto da prova a piloto portuguesa estava a realizar uma ascensão na classificação, batendo-se com os melhores classificados da categoria de camiões, onde apenas Gerard de Rooy e o seu IVECO ‘oficial’ estavam numa classe à parte.

Infelizmente a sorte, que também é necessária nas grandes maratonas africanas, não quis nada com Elisabete, que apesar do revés promete não ‘virar a cara’ ao desafio, assumido aprender sempre com as derrotas.

O Africa Eco Race é sempre a prova mais ansiada de todo o nosso calendário desportivo. É aquele rali para o qual mais nos preparamos e que planeamos ao pormenor para podermos fazer bons resultados, mas nem sempre as coisas correm como desejamos e às vezes a mecânica prega-nos partidas. Neste Africa Race de 2018 partimos como grandes expetativas e estávamos confiantes de que poderíamos fazer boas etapas, apesar de termos como adversários a equipa do Gerar de Rooy ou do Miklos Kovacs e o Tomas Tomecek, todos eles pilotos extraordinários e com máquinas de topo. No entanto partimos o diferencial da frente do MAN TGS e fomos obrigados a desistir”, reflete a piloto do Montijo.

Mas Elisabete Jacinto sabe o que falhou e promete regressar com mais vontade na prova que se segue no calendário: “Estas questões são sempre difíceis de gerir, porque nos preparamos e trabalhamos para que tudo corra bem, e no final ter as nossas expetativas goradas nunca é algo que se aceite de ânimo leve. Mas fica sempre a lição. Aprendemos sempre com as derrotas e vamos continuar a trabalhar com o objetivo de fazer melhor, porque sabemos que o podemos fazer. Em abril vamos para Marrocos, para participar no Desert Challenge, e por isso o foco neste momento é o camião e a sua manutenção mecânica”.

Fotos: AIFA/Jorge Cunha

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