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Eletricidade: ERSE nega aumentos de 30 por cento no preço da luz

Em comunicado, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) desmente proposta de aumento no custo da eletricidade. Segundo o Diário Económico, o regulador iria solicitar um acréscimo de 30 por cento.

A ERSE emitiu uma nota onde garante que não “apresentou qualquer proposta de tarifas de eletricidade para o próximo ano”, o que sucederá apenas em “15 de dezembro”, depois de “ser submetida a 15 de outubro à apreciação do Conselho Tarifário”.

Deste modo, o regulador nega a notícia do Diário Económico, que noticiou uma proposta de aumento na ordem dos 30 por cento, a partir de 2012, o que representaria um aumento sem precedentes para famílias e empresas.

Esta entidade, segundo aquele jornal económico, teria justificado os aumentos com encargos com energias renováveis, garantia de potência, custos de manutenção de contratos e as rendas entregues aos municípios.

Independentemente deste hipotético aumento, o preço da luz vai já sofrer um aumento a partir do próximo mês, em virtude do aumento do IVA, de seis para 23 por cento.

O PT Jornal fez contas e somou a subida do imposto, associada a um possível aumento de 30 por cento (apesar de desmentido). Numa fatura de 50 euros, com seis por cento de IVA seria agravada para 53 euros. A partir do mesmo mês, será aumentada para 61.5 euros. A diferença são mais 8.5 euros.

Se uma subida de 30 por cento fosse avante, acender uma luz, um fogão ou um aquecedor será quase um luxo. A mesma fatura de 50 euros sujeita a um aumento de 30 por cento passaria a ter um preço de 65 euros. Com mais 23 por cento de IVA, o custo de eletricidade de uma família passaria a ser 79.95 euros.

Comparando com os 53 euros atuais (50 euros mais seis por cento de imposto) com os 79.95, verificamos uma diferença de 26.95 euros. No caso das empresas – ou até mesmo nos condomínios, onde os consumos são muito mais elevados –, este agravamento fiscal e qualquer subida no preço da eletricidade podem ser incomportáveis.

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