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Eleições europeias: Nove milhões de recenseados em Portugal, mas só uma minoria vota

voto210votar bigEm Portugal há mais de nove milhões de eleitores aptos a eleger os 21 deputados nacionais ao Parlamento Europeu. Só que os portugueses não ligam muito às eleições europeias: a abstenção costuma superar os 60 por cento. O sufrágio está marcado para 25 de maio.

Os dados foram hoje apresentados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE): há mais de nove milhões de eleitores aptos a eleger os 21 representantes de Portugal no Parlamento Europeu.

De acordo com o recenseamento eleitoral, Portugal tinha 9.471.211 eleitores a 31 de dezembro do ano passado.

A estes somam-se os 12.446 cidadãos da União Europeia que se recensearam em Portugal.

Mas o número de eleitores portugueses não se fica pelos 9,4 milhões: de acordo com a CNE, há 99.164 cidadãos nacionais recenseados no continente europeu e mais 160.718 nos restantes continentes.

Portugal tem direito a 21 deputados ao Parlamento Europeu, menos um do que os eleitos no último sufrágio, em 2009.

As eleições europeias estão agendadas para o dia 25 de maio.

Abstenção com maioria absoluta

Os eleitores portugueses, chamados a eleger eurodeputados em sete ocasiões, criaram a tradição de atribuir uma maioria absoluta… à abstenção.

A estreia ficou marcada pelo mínimo da abstenção, ‘apenas’ 27,58 por cento: nas mais recentes, em 2009, atingiu os 63,22 por cento.

O habitual nas eleições europeias é uma abstenção a rondar os 60 por cento, o que significa que uma minoria de 40 por cento é responsável pela escolha dos eurodeputados nacionais.

Em Portugal, o recorde da abstenção data da 1994, com 64,46 por cento. Analisando todas as eleições realizadas em Portugal, essa taxa só foi batida por… um referendo. Em 1998, numa consulta popular sobre o aborto (interrupção voluntária da gravidez), a abstenção foi de 68,11 por cento.

O índice médio de participação nas eleições europeias está em linha com o indicador europeu: em 2009, a média comunitária foi de 43 por cento.

Entre os 27 (a Croácia entrou depois), a taxa de comparência colocava Portugal no 18.º lugar.

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