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Eleição de Centeno é o “reflexo do trabalho económico que fez em Portugal”, diz Sousa Tavares

Miguel Sousa Tavares analisou a eleição de Mário Centeno como Presidente do Eurogrupo e considerou que esta resultou de “um grande trabalho diplomático” e que é o “reflexo de um trabalho económico que fez em Portugal”.

No seu espaço habitual de comentador, no Jornal da Noite, na SIC, Miguel Sousa Tavares considerou a eleição de Mário Centeno como presidente do Eurogrupo como “um grande trabalho diplomático” que reflete um “trabalho económico” que foi realizado em Portugal”.

O comentador justifica ainda a eleição com o facto de não ter aparecido “nenhum candidato que estivesse” ao nível do Ministro das Finanças.

A vitória de Centeno, com “grande prestígio”, representa, para Sousa Tavares, “uma grande vitória pessoal” de alguém que “ainda há dois anos estava emprateleirado no Banco de Portugal” que chegou, agora, “a Presidente do Eurogrupo”, depois de ter “saltado para Ministro das Finanças”.

Miguel Sousa Tavares considerou ainda “desajustada e nem sequer muito simpática” a nota de Marcelo Rebelo de Sousa, defendendo que “se justificam os medos do Bloco de Esquerda e do PCP”, já que a eleição de Centeno vem “solidificar a visão europeia relativamente a Portugal”.

No entender de Sousa Tavares, esta eleição é “uma boa notícia” para aqueles que acham que Portugal deve ter atenção às despesas do estado para não cair noutra situação de resgate”.

“Independentemente disso, é crucial para Portugal” porque o “Eurogrupo vai entrar numa fase nova”, sublinha o comentador.

Para o analista, “as coisas podem mudar de alguma maneira e ele [Mário Centeno] vai estar no centro dessas mudanças”.

A finalizar, Sousa Tavares endereçou uma nota ao Eurogrupo, “um órgão que não existe oficialmente”, defendendo que a primeira reforma “é a transparência”.

“Nós não sabemos o que passa no Eurogrupo, e devíamos saber. É a menos democrática das instituições europeias”, rematou.

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