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“Ela viu alguma coisa dentro da casa e ele calou-a”. Mãe de Valentina quebra o silêncio após morte da menina

Sónia Fonseca, mãe de Valentina, quebra o silêncio e fala publicamente sobre o que lhe vai na alma, sensivelmente dois meses depois do desaparecimento e confirmação da morte da menina, que tinha 9 anos.

“Penso que ela viu alguma coisa dentro da casa e ele [pai] com medo que ela dissesse algo, calou-a. Falta-me a resposta ao porquê”, desabafa Sónia Fonseca, revelando que a última vez que falou com a filha foi no dia da mãe, em maio.

“Ela disse-me assim ‘Adeus, beijinhos. Mãe, és uma chata, gosto muito de ti’. Foram as últimas palavras da minha menina”.

Depois do alerta para o desaparecimento da criança, o corpo acabaria por ser encontrado quatro dias depois, a 10 de maio, sendo que o pai, Sandro Bernardo, e a madrasta, Márcia Bernardo, são suspeitos da autoria do crime e aguardam julgamento em prisão preventiva.

Convidada pela SIC a recordar os dias em que foi comunicado o desaparecimento de Valentina, a mãe revela que tanto o pai da menina quanto a madrasta “pareciam estar bastante preocupados” com o desaparecimento da criança.

“A versão que me contaram é que trancaram a porta de casa mas que se esqueceram da chave dentro da porta. À GNR disseram que não trancaram a porta”.

Sónia Fonseca explicou ainda que ajudou nas buscas pela filha, ao contrário de Sandro Bernardo e a atual companheira.

Na SIC, a mãe de Valentina desabafou ainda que a filha lhe ia dando sinais de que estava “bem” na casa do pai. Daí estar tranquila em relação ao facto da criança viver com o pai e com a madrasta, em Peniche.

“Daí em confiar”, realçou, dizendo que a menina lhe confessava que gostava de viver com eles.

Depois de explicar à reportagem da SIC que “nunca” viu qualquer tipo de sinal de agressão no corpo da criança, Sónia Fonseca destacou ainda que “nunca viu nada de anormal na menina”.

Tanto Sandro como Márcia vão responder em tribunal pela suspeita de homicídio qualificado (um crime punido com uma pena de prisão que pode ir até 25 anos) e também de profanação de cadáver (crime com uma moldura penal que pode ir atá aos dois anos de prisão).

A autópsia revelou sinais de agressão violenta à menina e indícios de asfixia.

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