Desporto

El País escreve que futebol português é “república das bananas”

O diário espanhol apelida o futebol português de “república das bananas” e acusa dirigentes de “fomentar o ódio” mais do que “os loucos das arquibancadas”. Bruno de Carvalho e Luís Filipe Vieira são os visados: “Vão continuar a fomentar o ódio, um ódio que recentemente causou uma fatalidade”.

“Cuspidelas, insultos, ameaças, instruções a jornalistas, queixas judiciais, visitas aos árbitros… não há limites para a agressividade física e verbal”, escreve o El País, numa reportagem sobre o futebol português.

Num texto em que se faz um relato fiel sobre a realidade lusa, no que ao desporto-rei diz respeito, o jornal iliba os jogadores e culpa os presidentes de Benfica e Sporting.

“Os jogadores não são os responsáveis, mas aqueles que presidem aos grandes clubes de Lisboa”, aponta o periódico, que fala de uma situação “estranha” do futebol português.

Bruno de Carvalho é alvo de críticas. “O original é que prefere sentar no banco, ao lado do treinador e jogadores. Antes, durante e depois dos jogos, vai para o balneário e lá, por mais de uma ocasião, já foi protagonista de incidentes violentos”, refere o periódico, numa alusão ao caso que envolveu também o presidente do Arouca.

Mas também Luís Filipe Vieira é visado.

“A excentricidade do presidente do Sporting, com seus tweets incendiários e agressivos, compete com a do presidente do Benfica, que “se senta na primeira linha da sala de imprensa” e “avisa que os jornalistas de que vai estar atento ao que perguntam ao treinador e equipa adversária”.

“Um empate ou derrota é quase sempre a culpa do árbitro, ou fruto de uma conspiração”.

Os presidentes “são sancionados”, mas “vão continuar a fomentar o ódio, um ódio que recentemente causou uma fatalidade”, pode ler-se na reportagem, que alude à morte de um adepto, perto do Estádio da Luz.

“Nem isso os levou a pensar que talvez os responsáveis ​​pela geração de violência não sejam os loucos das arquibancadas”, conclui.

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