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“Eis a nova linha de investigação: ele é drogado”, reage José Sócrates

Acusando a Sábado de ser “ajudante do Ministério Público”, José Sócrates reagiu à notícia da revista sobre a suspeita de comprar cocaína. “Eis a nova linha de investigação: ele é drogado”, ironizou o mais mediático arguido da Operação Marquês.

Frisando que “não há, não houve, nem podem existir provas”, uma vez que “não existiu nenhum crime”, o ex-primeiro-ministro usou as redes sociais para se defender da “podridão” da acusação de usar dinheiro escondido (através do amigo Carlos Santos Silva) para comprar cocaína.

“Quanto a uns nada se pode fazer, por mais que afundem na podridão a instituição”, escreveu José Sócrates, numa referência ao Ministério Público, apelando às pessoas para refletirem no que sai nas revistas (como a Sábado) “antes de alimentar intriguistas de taverna”.

Foi a primeira reação, horas depois complementada com um comunicado mais longo.

“A revista Sábado, na sua função de ajudante do Ministério Público, dá notícia de ‘novas’ suspeitas dos investigadores, espraiando-se, a esse pretexto, num exercício degradante de maledicência e de bisbilhotice. Vale ali tudo – a violação comadreira da reserva da vida privada, a difamação, a insinuação soez, a mentira desbragada e reles”, criticou José Sócrates.

“Percebe-se bem, por este exemplo, o que é esta investigação, o que é e ao que se resume este processo: uma perseguição pessoal viciosa visando a destruição da imagem pública de um cidadão”.

O arguido mais mediático da Operação Marquês entende que “a prolongada pendência do inquérito” tem por objetivo “permitir e incitar à continuação da campanha de difamação empreendida e levada a cabo” contra ele, “a coberto da total impunidade proporcionada aos seus autores”

“Sem conseguir acusar, sem coragem para arquivar, o Ministério Público transfere para as sábados desta vida o encargo da injúria e da difamação. O resultado disto tudo é um processo que envergonha a justiça e agrava a suspeição que paira quanto à isenção e às intenções do Ministério Público”, concluiu Sócrates.

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