O Tribunal da cidade de Minya, no Egito, condenou à morte 683 membros da Irmandade Muçulmana, o partido que fez eleger o Presidente Mohamed Morsi em 2011, nas primeiras eleições após a queda de Hosni Mubarack.
Morsi foi destituído e o partido ilegalizado, o que esteve na origem de várias manifestações e confrontos com as forças da autoridade.
Foi devido a uma dessas manifestações, a 14 de agosto do ano passado, que o Tribunal de Minya condenou à morte os quase 700 apoiantes da Irmandade Muçulmana, incluindo o líder, Mohammed Badie.
A repressão dessa manifestação, pelo exército, provocou a morte de mais de 700 partidários da Irmandade e apoiantes do Presidente deposto.
Mohammed Badie enfrenta ainda outros processos judiciais que podem terminar com outras condenações à pena de morte.
As agências internacionais salientam que, dos 683 arguidos hoje condenados pelo tribunal egípcio, apenas 50 estão detidos: os restantes estão foragidos ou foram soltos sob fiança.
As sentenças de hoje já levaram a ONU e várias organizações dos Direitos Humanos a reagir, lembrando que, em menos de dois meses, o Tribunal de Minya já condenou à pena capital mais de mil pessoas.
Em março, o mesmo tribunal condenou à morte 529 membros da Irmandade Muçulmana por assassinato de um polícia, tentativa de assassinato de outros dois e ataque a uma esquadra da polícia, entre outros atos de violência.
Porém, 492 dessas sentenças foram posteriormente comutadas para prisão perpétua.
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