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Efeitos da greve já se fazem sentir um pouco por todo o país

greveA greve geral marcada para hoje já se faz sentir nas primeiras horas da madrugada. Assim, o Metropolitano parou completamente às 23h20, ainda desta quarta-feira. A supressão de várias linhas ferroviárias, na recolha de lixo e no sector portuário são alguns sectores em que a paralisação já tem os seus efeitos.

A avaliar pelas primeiras horas, a greve geral desta quinta-feira, convocada pela CGTP em protesto contra a revisão da legislação laboral, promete causar constrangimentos, nomeadamente nos transportes e, particularmente, na função pública.

O encerramento de alguns serviços das Finanças e da Segurança Social deverão causar sobressalto para quem tem de tratar de assuntos relacionados.

Para as cerca de 60 mil pessoas que atravessam o Tejo de barco poderão ter dificuldades, uma vez que as transportadoras fluviais Transtejo a Soflusa não vão operar serviços mínimos.

Assim, a realização das travessias fica dependente da adesão dos trabalhadores, que na última greve geral, a 26 de novembro, foi de mais de 70 por cento. Os barcos param a partir das 23h20 e retomam a navegação às 00h30 já de sexta-feira.

No sector da Recolha de Lixo (Resíduos Sólidos Urbanos), adesão dos trabalhadores está a ser bem expressiva, Se não vejamos: CM Almada 100%; CM Palmela 100%; CM Seixal 100%; Évora 80%; Loulé 90%; Matosinhos 95%; Vila Real de Sto António 100%.

No sector Ferroviário, a paralisação está a ser geral em todo o país, com supressão de comboios em várias linhas, como é o caso da Linha do Alentejo (Évora/Vendas Novas/Lisboa) – a partir das 20h30 de desta quarta-feira-, foi suprimida a circulação de comboios.

Em Lisboa, nas estações do Cais do Sodré, Sintra e Sta. Apolónia – depois das 20h00 desta quarta-feira – foram suprimidos comboios.

No sector portuário, a maioria dos portos nacionais estão encerrados (Algarve, Setúbal, Lisboa, Figueira da Foz, Aveiro, Viana do Castelo, Caniçal) e cerca de duas dezenas de navios já desviaram a rota para outras paragens.

Já os Bombeiros Sapadores de Lisboa aderiram massivamente à Greve Geral, com uma percentagem de 95%.

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