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EDP nega responsabilidade nos incêndios

A EDP divulgou uma foto da única árvore que caiu sobre uma linha de média tensão e que não provocou qualquer incêndio. É a reação ao relatório da Comissão Técnica Independente, que aponta o dedo à empresa, na origem de um grande incêndio de 15 de outubro.

Um relatório da Comissão Técnica Independente apontou o dedo à EDP num dos maiores incêndios do ano, na Lousã, em outubro de 2017, falando em negligência.

“A ignição com origem nas linhas elétricas, neste caso particular em que terá sido provocada por queda de árvore sobre uma linha de média tensão, pode resultar do não cumprimento do regulamento de segurança das linhas elétricas pela entidade gestora, a EDP”, pode ler-se, no relatório da Comissão Técnica Independente que foi entregue ontem na Assembleia da República.

A EDP descarta responsabilidades e, num comunicado enviado à comunicação social, divulga uma foto do “único evento registado respeita à queda de uma árvore de grande porte”.

Explica ainda a empresa que essa árvore estava “fora da faixa de proteção da EDP Distribuição”, sendo que a sua queda sobre a linha de média tensão “não originou qualquer incêndio”.

“A árvore terá sido removida pelas equipas operacionais da empresa da EDP Distribuição duas horas após a queda, tendo sido reposto o regular funcionamento desta linha não se verificando nesse momento qualquer incêndio nesse local”, revela a mesma nota.

Naquele relatório da Comissão Técnica Independente, está em causa um incêndio de 15 de outubro.

No entanto, já antes, em junho, a EDP tinha sido visada, num relatório do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, segundo o qual o incêndio em Pedrógão Grande teve origem em “contactos entre a vegetação e uma linha elétrica de média tensão”. A EDP negou essa tese.

Veja a imagem:

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