Economia

Economia do mar representa 3,6 por cento do emprego nacional

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, defendeu hoje no parlamento que a economia do mar é estratégica para o desenvolvimento sustentável de Portugal, representando 3,6 por cento do emprego nacional.

“A economia do mar é estratégica para o desenvolvimento sustentável de Portugal […] representando 3,6 por cento do emprego economia portuguesa”, disse Ana Paula Vitorino durante o debate político “A Economia do Mar e o Setor Marítimo-Portuário”.

Apesar de não avançar números, a ministra do Mar indicou que, entre 2003 e 2016, o volume de negócios da economia do mar cresceu 13 por cento, esperando ainda que a mesma tendência se continue a verificar no último triénio.

“Este crescimento foi impulsionado [pelo aumento] de 13 por cento nos portos, pela construção naval que subiu 48 por cento, a pesca e a transformação aumentou 5 por cento, destacando-se o aumento de 23 por cento no preço médio de primeira venda”, notou.

Ana Paula Vitorino referiu que, se por um lado, se tem registado na economia do mar um crescimento das atividades económicas, por outro regista-se “um impacto negativo” provocado, entre outras causas, pela poluição marinha com especial enfoque na presença de plástico no mar.

“Pretendemos promover a dissociação entre o crescimento económico e o aumento de consumo de recursos, tradicionalmente, vistos como inseparáveis. O Ministério do Mar tem, atualmente, várias iniciativas que promovem a economia circular azul, mas é necessária a aposta numa política integrada. A estratégia baseia-se […] na promoção do conhecimento azul, da sustentabilidade azul e da economia azul. Portugal está empenhado em criar mais sustentabilidade”, sublinhou.

Em destaque

Subir