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Ébola: Senegal está livre da epidemia, afirma a OMS

ebola Terminado o dobro do período de incubação do vírus, o Senegal está livre do Ébola. O anúncio partiu da Organização Mundial de Saúde, que “felicita” o programa de emergência que evitou que a epidemia se tornasse mortal. Fica o alerta: “O país continua vulnerável”.

Com zero mortos, um infetado já curado e 74 pessoas que escaparam ao contágio, o Senegal está livre da epidemia de Ébola.

Foi a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) a classificar “o fim” da epidemia no país, com uma felicitação especial para a forma como as autoridades senegalesas contiveram a eventual propagação do vírus.

“A OMS declarou oficialmente o fim da epidemia de ébola no Senegal e felicita este país pela sua diligência a pôr termo à transmissão do vírus”, refere o comunicado hoje emitido pela organização.

Fica, porém, um alerta: “Embora o surto tenha oficialmente terminado, a posição geográfica do Senegal faz com que este país permaneça vulnerável a novos casos importados de doentes com o vírus do Ébola”

O anúncio surge 42 dias depois do único diagnóstico do vírus no Senegal: é o dobro dos 21 dias que o vírus precisa para incubação.

O infetado de então, natural da Guiné-Concacri e que estava em Dacar de viagem, foi internado de imediato. Só contactara com 74 pessoas, que foram sujeitas a testes que despistaram qualquer risco de contágio.

A 5 de setembro, o paciente foi considerado curado.

A OMS lembrou que o Senegal, para além de ter reagido “rapidamente” ao diagnóstico, lançou de imediato uma campanha de informação sobre a doença abrangendo todo o território.

As autoridades senegalesas contaram com o apoio de uma equipa de emergência de saúde pública da OMS, que incluía epidemiologistas, e dos Médicos sem Fronteiras.

Confirmado o Senegal, a Nigéria avança para ser o próximo país oficialmente livre da epidemia Falta três dias para terminar o mesmo período do dobro da incubação.

A diferença é que na Nigéria, o mais populoso país de África, o Ébola matou oito das 20 pessoas infetadas.

A última infecção data de 8 de setembro.

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