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Ébola em Portugal: O que fazer com cães e gatos?

excaliburO abate de um cão em Espanha porque a dona foi infetada pelo vírus do Ébola fez aumentar os receios de quem tem um animal de estimação. O Hospital VetCentral vai organizar uma palestra, no dia 14, sobre o assunto.

Está de prevenção para a eventualidade do vírus do Ébola chegar a Portugal? E, se tem cães ou gatos, sabe o que fazer?

Em Espanha, o abate do Excalibur tornou-se num dos assuntos do momento. Apesar de uma petição e dos protestos das pessoas que se concentraram espontaneamente em frente à casa de Teresa Romero Ramos, a auxiliar de enfermagem infetada, as autoridades recolheram e abateram o cão.

Em causa estava “o risco de transmissão da doença ao homem”, uma vez que o vírus do Ébola pode infetar mamíferos como cães e gatos, sendo que o Excalibur esteve em contacto directo com a dona antes de esta ser internada em isolamento.

Um abate que a bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários espanhol considerou “precipitado”.

A decisão da Comunidade de Madrid “não levou em conta a vida do animal, o interesse da ciência, nem da saúde pública”, acusou Laurentina Pedroso.

“Eliminou-se um animal que podia ter sido uma fonte de informação para ajudar o homem a conhecer a alegada transmissão cão-homem, já que se sabe que o homem transmite a doença ao animal (nomeadamente quando o canídeo se alimenta de cadáveres infetados), mas não se o contrário é possível”, reforçou a bastonária, citada pela agência Lusa.

A generalidade dos veterinários reconhece que há pouca informação sobre o vírus do Ébola e os animais de estimação.

Para ajudar a formar uma opinião, o Hospital VetCentral, da Charneca da Caparica, vai promover uma palestra no próximo dia 14, pelas 19h30.

O evento “Ebola em cães e gatos!” tem entrada gratuita, mas os interessados têm de se inscrever antecipadamente, o que pode ser feito através do email [email protected].

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