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“É complicado condicionar a circulação de pessoas”, admite autarca da Nazaré

O presidente da Câmara da Nazaré, Walter Chicharro, comentou o cenário “complicado” das aglomerações que hoje se formaram para ver as ondas gigantes.

O anúncio de que o famoso canhão da Nazaré ia provocar ondas gigantes, entre quarta e quinta-feira, chamou a atenção não só dos surfistas, como de muitas pessoas que acorreram ao local para ver este espectáculo natural.

“É complicado, mesmo do ponto de vista legal, condicionar a circulação de pessoas, porque nem o país, nem a Nazaré estão fechados”, admitiu Walter Chicharro, em declarações à Lusa.

O autarca lembrou que o cenário “atrai muitos surfistas estrangeiros e portugueses para surfar na praia do Norte e, simultaneamente, pessoas de vários países que se deslocam para assistir”.

As imagens que têm chegado da Nazaré mostram várias aglomerações nas proximidades do Forte de S. Miguel, o que levou a autarquia e a Capitania da Nazaré a cortarem o acesso pedonal à estrada do Farol.

“Vamos apelar à dispersão das pessoas concentradas junto ao Forte de S. Miguel para tentar reduzir os aglomerados”, salientou o comandante do Porto da Nazaré, Zeferino Henriques, também à Lusa.

O mesmo responsável realçou que, para além do “cumprimento das normas neste contexto pandémico”, as autoridades têm ainda a “grande preocupação com eventuais quedas de pessoas na falésia”, dadas as aglomerações que se têm formado para ver as ondas gigantes.

O facto de se tratar de “um concentração espontânea” de milhares de pessoas e não “um evento programado e com regras específicas torna ainda mais importante apelar à responsabilidade de cada um para que cumpra todas as normas de segurança, quer em termos de segurança individual, quer da proteção em contexto pandémico”, acrescentou o responsável local da autoridade marítima.

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