Economia

“É cedo” para decidir se Portugal precisa de ajuda, diz Olli Rehn

olli rehnolli rehn bigDepois das polémicas afirmações de Mario Draghi, o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários veio garantir que “é cedo” para dizer se Portugal precisa de ajuda no pós-troika. Olli Rehn admite, porém que “há contactos” sobre o assunto.

O cenário que Portugal vai encontrar quando regressar aos mercados sem a tutela da troika é ainda uma incógnita, adiantou ontem o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários. Olli Rehn garantiu que “é demasiado cedo” para abordar a necessidade de um segundo programa, apesar da polémica levantada por Mario Draghi, que citou um programa cautelar e, posteriormente, alegou o contrário.

“Por agora é demasiado cedo para dizer em definitivo o que quer que seja”, sustentou Olli Rehn, complementando: “vamos ver como a economia vai evoluir e qual vai ser a reação dos mercados em relação à evolução da economia de Portugal”.

O comissário europeu negou que exista um segundo programa, o mesmo citado pelo italiano que preside ao Banco Central Europeu, mas admitiu que existem “contactos” para preparar a saída de Portugal do atual resgate.

“Temos contatos contínuos com o Governo português e com outras entidades, assim como com a sociedade civil. Nós estamos bem preparados para falar com o Governo português nos próximos meses para vermos quais irão ser as melhores formas que signifiquem avanços para Portugal”, justificou-se Olli Rehn.

“Penso que Portugal tem boas chances de avançar por agora e nós iremos ver nos próximos meses qual é a melhor forma de avançar”, acrescentou o comissário, rejeitando comparações com a ‘saída limpa’ da Irlanda. “Cada caso é um caso”, respondeu.

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