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Dureza da etapa ‘trava’ Ricardo Leal dos Santos

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Ricardo Leal dos Santos sentiu ‘na pele’ a dureza da 10.ª etapa do Africa Eco Race, uma das mais difíceis em que o piloto da BAMP participou.

O grau de dificuldade da especial de 379 quilómetros que integrava a tirada que começou a terminou em Akjouit (Mauritânia) levou a que o português fosse apenas o nono mais rápido.

“Foram-nos propostas dunas incríveis para serem ultrapassadas. Eram dunas de areia mole, muitas das vezes quebradas e com um enorme degrau à saída. E quando falo de enorme estou a falar de paredes com mais de um metro de altura”, salienta Leal dos Santos.

“Os Buggy atiram-se para a frente porque quando caem o primeiro impacto no solo são as rodas da frente. Connosco isso é impossível e obriga-nos a fazer manobras que muitas vezes têm como consequência ficar atascados”, destaca também o piloto de Coimbra.

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Um dos problemas acrescidos que a dificuldade do traçado implica “são as aglomerações de carros parados a tentarem resolver o seu problema o mais rapidamente possível”.

“Da nossa parte como já não estamos a lutar por um resultado absoluto essa situação não se coloca mas a pressão nestas ocasiões leva a cometer muitos erros ou a ser imprudente”, lembra Ricardo Leal dos Santos.
“Numa dessas “reuniões” de muitos carros um dos concorrentes que está numa das primeiras posições no rali tentava sair de uma zona mais complicada enquanto nós aguardávamos à distância pelo desenrolar da situação”, observa o piloto da BAMP.

“A determinada altura começa a fazer, sem reparar, uma marcha atrás violenta em direção à nossa Nissan que me obrigou a recuar também de forma apressada. Resultado ficámos nós atascados por longos minutos”, acrescenta Ricardo Leal dos Santos.

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