Motociclismo

Ducati cética quanto ao calendário de MotoGP

Pela voz do seu diretor desportivo a Ducati expressou as suas dúvidas quanto ao calendário de MotoGP com dez provas, devido à pandemia de coronavírus.

Seis das provas da competição ‘rainha’ do motociclismo mundial previstas para 2020 foram adiadas ou canceladas, com as maiores dúvidas a irem para as provas de Mugello e Barcelona, em virtude da situação de emergência que se vive em Itália e Espanha.

Paolo Ciabatti é a voz da preocupação da marca de Borno Panigalle, apesar do promotor do campeonato, Carmelo Ezpeleta (Dorna), ter dito que haveria dez provas na parte final do ano.

O responsável pela equipa Ducati no MotoGP considera que tal cenário é demasiado otimista, e considera que a melhor solução ser encontrar cinco provas onde se realizassem várias corridas.

“Não será fácil encontrar dez países que permitam que se façam provas em condições normais. A solução possível seria tentar encontrar cinco, por exemplo, e realizar dois grandes prémios em dez dias”, defende Ciabatti.

O líder da equipa italiana explica: “Por exemplo se chegar a altura de poder ir a Sepang – para nomear um circuito – talvez possamos ficar aí dez dias e fazer dois fins de semana seguidos. No atual cenário é melhor analisar a situação de uma perspetiva realista para tentar ultrapassar esta emergência. Melhores tempos virão”.

A Dorna e a Federação Internacional de Motociclismo já discutiram a ideia de fazer duas corridas no mesmo circuito, apesar de no mesmo fim de semana. Paolo Ciabatti considera que a ideia terá também benefícios em termos de custo do transporte de material.

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