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Duarte Lima em preventiva por suspeita de fuga para país árabe sem acordo de extradição

duarte_lima1Duarte Lima estaria a planear uma fuga para o Qatar, segundo suspeitaram as autoridades portuguesas, o que levou o juiz a determinar prisão preventiva como medida de coação. Segundo escreve o DN, o ex-deputado do PSD, suspeito de branqueamento de capitais, burla e fraude fiscal, também acusado do crime de Rosalina Ribeiro, é dono de imóveis naquele país árabe, que não tem acordo de extradição com Portugal ou Brasil.

Duarte Lima estaria a arquitetar um plano de fuga para o Qatar, com a finalidade de escapar às malhas da Justiça portuguesa e brasileira, onde é acusado de crimes de burla e fraude fiscal, em Portugal, e de homicídio de Rosalina Ribeiro, no Brasil.

Alegadamente dono de imóveis no Qatar, Duarte Lima terá escolhido aquele país árabe para se instalar, retirando vantagem da inexistência de acordos de extradição com os países onde responde por diversos crimes.

As suspeitas surgiram, segundo o Diário de Notícias, após escutas analisadas pela Polícia Judiciária. Duarte Lima terá feito referências a diversos países árabes, o que suscitou receios de que estaria a planear a fuga. Estas suspeitas foram determinantes na medida de coação a que foi sujeito: prisão preventiva, que o juiz de instrução Carlos Alexandre decretou, no dia 18 de novembro, depois de um pedido do Ministério Público.

No entanto, em declarações publicadas no DN, o advogado do ex-deputado do PSD nega tais escutas telefónicas. “Desconheço em absoluto essas intercepções”, referiu Raul Soares da Veiga.

Outro dado que provocou suspeita foi a venda apressada de património, feita nas vésperas da detenção, já depois de ser acusado pela Justiça brasileira do crime de Rosalina Ribeiro e da emissão do mandado de captura. Durante o interrogatório no Tribunal de Instrução Criminal, Duarte Lima justificou a venda de património, onde se incluem imóveis, com a necessidade de criar receita para saldar uma dívida ao Banco Português de Negócios.

Duarte Lima permanece em prisão preventiva, enquanto a defesa aguarda a decisão sobre o recurso interposto sobre a defesa, para que seja anulada essa medida de coação. O advogado responde por diversos crimes em Portugal.

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