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Drones ajudam PSP a vigiar marginais do Grande Porto no fim de semana

Dois drones vão apoiar a PSP durante o fim de semana em policiamentos reforçados para travar eventuais incumprimentos do dever de recolhimento nas marginais marítimas de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim, adiantou hoje fonte policial.

Os meios de comunicação social e as redes sociais têm reportado aglomerados de pessoas durante os fins de semana em zonas litorais do Norte em incumprimento das normas do estado de emergência.

“A PSP estará naqueles locais atenta e atuante de modo a prevenir a ocorrência de eventuais incumprimentos, mormente do dever geral de recolhimento” face à covid-19, avisou a fonte, escusando-se a adiantar o número de polícias que a PSP vai mobilizar para as operações naqueles três concelhos litorais do distrito do Porto.

Referiu apenas que será o “considerado adequado”.

Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma “abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais”.

Na quinta-feira, os concelhos de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim registavam, respetivamente, 929, 212 e 95 casos confirmados de contágio pelo novo coronavírus, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

Em Portugal, morreram 820 pessoas das 22.353 confirmadas como infetadas, e há 1.143 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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