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Drácula esteve preso em masmorra agora descoberta por arqueólogos

bela lugosi Uma equipa de arqueólogos descobriu, na Turquia, a masmorra onde os otomanos prenderam, em meados do século XV, o verdadeiro Drácula. O calabouço do príncipe romeno Vlad III, o Empalador, foi encontrado durante as obras de restauro do antigo castelo Tokat.

A notícia surge mesmo a tempo de promover o filme que chega agora às salas de cinema: foi encontrada a masmorra onde, em meados do século XV, os otomanos prenderam o aterrador príncipe da Valáquia: Vlad III, também conhecido como o Empalador, mas mais famoso ainda como o conde Drácula.

Durante as escavações numa zona da Turquia onde, em tempos, se erguia o castelo Tokat, os arqueólogos encontraram um túnel secreto que desembocava num abrigo militar.

Esse abrigo continha duas masmorras e foi numa delas, segundo os arqueólogos, que em meados do século XV esteve aprisionado o conde Drácula.

“Tentamos esclarecer a história com as camadas de estrutura que desenterramos”, afirmou o arqueólogo İbrahim Çetin, citado pelo Hurriyet Daily News.

Nas escavações foram também encontrados cubos de comida e um terraço aberto, mas o achado mais importante foi o abrigo militar com as duas masmorras, “construídas como uma prisão”.

“O castelo é completamente cercado por túneis secretos. É muito misterioso”, acrescentou Çetin.

A descoberta ganhou amplo destaque nos EUA, embora a influente revista Time ignore o novo filme sobre Drácula e saliente ser oportuno por se aproximar o ‘Halloween’.

Vlad III, nascido em 1436, foi um dos heróis da Valáquia (agora uma província da Roménia) nas lutas pela independência, uma vez que o território estava ocupado pelo poderoso império otomano.

Para aterrorizar os inimigos, o príncipe da Valáquia não hesitava em torturar os prisioneiros. Para a história ficou um facto, o de mandar empalar os prisioneiros (o que lhe valeu a alcunha de Empalador) e uma lenda: era capaz de almoçar, tranquilamente, no local onde os empalados agonizavam até à morte.

Quer a lenda, quer os relatos das atrocidades serviram de base para um romance lançado em 1837 e que se tornou num clássico: Drácula, do escritor irlandês Bram Stoker.

Em 1922, F. W. Murnau levou o romance do vampiro para a grande tela, com Max Schreck a tornar-se no primeiro Drácula da sétima arte, ainda na era do cinema mudo.

Desde então, vários foram os atores que deram vida a Vlad III, com a maioria dos cinéfilos a escolherem Bela Lugosi como o mais convincente, à frente de Frank Langella e de Gary Oldman.

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