Desporto

Doyen acusa Bruno de Carvalho de “falsidades e contradições”

Fundo quer penhora dos bens do Sporting – depois de garantir a penhora das receitas na UEFA –, em virtude da dívida de 14 milhões de euros, determinada pela sentença do TAS. Em causa, a transferência de Marcos Rojo para Manchester, que gerou um diferendo entre o Sporting e a Doyen, com sentença a favor do fundo e recurso leonino no Tribunal Federal da Suíça.

A ‘guerra’ entre a Doyen e o Sporting conheceu um novo capítulo. Depois de conseguir que as receitas do clube na UEFA fossem penhoradas, o fundo de investimento quer também a penhora dos bens.

Nélio Lucas, diretor-executivo da Doyen, acusa Bruno de Carvalho de “falsidades e contradições”, em virtude de duas versões  apresentadas. Uma dessas versões é pública e dá conta de uma “almofada” financeira garantida pelo clube, caso o Tribunal Federal da Suíça mantenha a sentença do TAS.

No passado dia 21 de abril, Bruno de Carvalho afirmou que tinha um duplo “aprovisionamento nas contas”, para pagar à Doyen.

“O Sporting já tinha aprovisionado nas suas contas esse valor. O que significa que temos uma dupla almofada financeira, que é o aprovisionamento das contas e o dinheiro das competições europeias”, afirmou o presidente leonino aos jornalistas.

Essas palavras geraram uma reação de Nélio Lucas. “Contrariamente ao exposto perante o Tribunal Federal Suíço, para sustentar o recurso, o clube afirma agora que tem excesso de recursos para pagar à Doyen o que foi condenado a pagar pelo TAS”, disse.

O diretor-executivo da Doyen envia uma mensagem irónica a Bruno de Carvalho: “A Doyen Sports aproveita para felicitar o Sporting, em especial treinadores e jogadores, ela qualificação para a próxima edição da Liga dos Campeões. Facto que, só por si, nos dá uma almofada de desporto”.

Certo é que essa almofada não constará do recurso apresentado no Tribunal Federal Suíço, onde o Sporting alega dificuldades financeiras.

Recorde-se que este diferendo nasceu com a transferência de Marcos Rojo para o Manchester United. A Doyen detinha parte do passe do jogador, mas Bruno de Carvalho entendeu que não devia pagar a percentagem da mais-valia que o negócio gerou. A Doyen tinha participado na aquisição do defesa ao Spartak de Moscovo.

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