Dormidas turísticas sobem 1,7% em Portugal em 2018, abaixo da média da UE

O número de noites passadas em estabelecimentos turísticos subiu 1,7 por cento em Portugal de 2017 para 2018, abaixo da média de 2,2 por cento da União Europeia, mas a percentagem de hóspedes estrangeiros recuou ligeiramente, segundo o Eurostat.

De acordo com dados hoje divulgados pelo gabinete estatístico da União Europeia (UE), o número de dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico na UE subiu 2,2 por cento para os 3,1 mil milhões, em 2018 face ao ano anterior.

Em Portugal, o número de noite em estadas turísticas aumentou 1,7 por cento para os 73,3 milhões, em 2018.

No ano passado, a Espanha teve o maior número de dormidas (467 milhões, um recuo de 0,9 por cento face a 2017), seguindo-se a França (444 milhões, mais 2,4 por cento), a Itália (429 milhões, mais 1,9 por cento) e a Alemanha (419 milhões, mais 4,3 por cento).

O Luxemburgo (-4,3 por cento), a Irlanda (-1,5 por cento) e a Espanha (-0,9 por cento) foram os únicos países que viram o número de pernoitas turísticas descer de 2017 para 2018, tendo as maiores subidas sido registadas em Chipre (10,6 por cento), Malta (8,6 por cento) e Croácia (8,4 por cento).

Quanto à percentagem de turistas que não são residentes no país, esta recuou em quatro Estados-membros: Irlanda (-7,4 por cento), Luxemburgo (-4,2 por cento), Espanha (-1,6 por cento) e Portugal (-0,1 por cento).

No extremo oposto ficaram a Letónia (10,1 por cento), a Bélgica (8,9 por cento) e a Lituânia (8,0 por cento), que tiveram as maiores subidas nas dormidas de não residentes.

Em Portugal, mais de metade (67 por cento) das estadas em alojamento turístico foram de não residentes (UE 46 por cento), com Malta na liderança deste comportamento (96 por cento), seguindo-se Chipre (95 por cento), Croácia (93 por cento) e Luxemburgo (89 por cento).

A Roménia (19 por cento), a Alemanha (21 por cento), a Suécia (26 por cento) e a Finlândia (31 por cento) foram os países com menos pernoitas de turistas não residentes.