Economia

Dormidas turísticas aumentaram 3,3 por cento em setembro

As dormidas em alojamento turístico aumentaram 3,3 por cento em setembro, face ao mês homólogo, um aumento liderado pelo alojamento local (13 por cento), seguido pelo espaço rural e de habitação (5,8 por cento) e a hotelaria (1,7 por cento), segundo o INE.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que os 2,9 milhões de hóspedes alojados em Portugal nesse mês e as 7,6 milhões de dormidas registadas em setembro traduziram aumentos de 5,2 por cento e 3,3 por cento, respetivamente.

Mas o aumento de 5,8 por cento dos hóspedes foi inferior ao aumento homólogo de 6,7 por cento registado em agosto pelo INE, embora a subida de 3,3 por cento das dormidas tenha ultrapassado a subida de 2,9 por cento em agosto passado.

As dormidas de residentes cresceram 4,4 por cento, face a setembro de 2018, aumentando mais do que a subida de 2,9 por cento das dormidas de estrangeiros.

Dos 16 principais mercados emissores, representativos de 87,4 por cento das dormidas de não residentes, destacaram-se em setembro o mercado britânico (20,9 por cento do total de dormidas de não residentes), alemão (13 por cento), espanhol (9,3 por cento), francês (8,9 por cento) e norte-americano (6 por cento).

Dos mercados que mais aumentaram as dormidas, destacam-se também os mercados chinês (aumento de 23,8 por cento), brasileiro (mais 14,2 por cento), irlandês (mais 13,3 por cento) e canadiano (mais 11,2 por cento).

“Desde o início do ano, são de realçar os crescimentos observados nos mercados chinês e brasileiro (mais 16,2 por cento e mais 13,8 por cento, respetivamente)”, destaca o INE naquela publicação.

Em setembro, a estada média foi de 2,64 noites, reduzindo-se 1,8 por cento, em resultado do aumento de 0,7 por cento nos residentes e a queda de 3 por cento nos não residentes.

A taxa líquida de ocupação (57,1 por cento) recuou e os proveitos totais desaceleraram para um aumento de 6,7 por cento, quando tinha sido de 7,3 por cento em agosto, atingindo 498,7 milhões de euros. Os proveitos de aposento totalizaram 378,5 milhões de euros, crescendo 6,4 por cento, abaixo do aumento homólogo de 7,1 por cento no mês anterior.

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 66 euros, mais 1,2 por cento face a igual mês do ano passado, abaixo da subida homóloga de 1,7 por cento no mês anterior.

O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 97,5 euros, mantendo o crescimento de 3 por cento registado em agosto.

Em destaque

Subir